Logística
Conheça as nossas dicas e artigos sobre logística
Conheça as nossas dicas e artigos sobre logística
Para garantir um atendimento eficaz de todos os clientes, é preciso planejar as etapas que compõem o processo e possibilitam o atendimento da demanda. Conheça quais são elas:
Em resumo, é o conjunto de decisões que o gestor deve tomar para viabilizar o processo de entrega. É mais vantajoso manter uma frota própria ou terceirizar o serviço? Qual é o modal de transporte mais ágil para concluir as entregas? Quais tarifas devem ser cobradas dos clientes pelos serviços prestados?
Esses são questionamentos relevantes que têm relação direta com a composição dos custos e com os resultados financeiros.
Desde a entrada no armazém até o momento de embarque nos veículos, é preciso ter extremo cuidado ao manusear as embalagens. No ambiente do armazém, os acidentes que causam danos aos produtos devem ser prevenidos para evitar prejuízos e proteger a equipe.
Nesse contexto, a rastreabilidade dos materiais também se torna um aspecto importante, pois garante conferir se os pedidos e lotes estão sendo separados e embalados de acordo com as especificações dos clientes.
A etapa de controle de frete contempla as atividades relacionadas para garantir que o produto seja entregue no destino em perfeitas condições. Alguns exemplos de atividades relacionadas são:
Um profissional de logística sabe como é importante construir um planejamento para o processo de entrega. Isso inclui a criação de um trajeto capaz de reduzir o tempo gasto para chegar até os destinatários e reduzir os custos.
A agilidade das entregas também possui relação direta com o nível de satisfação dos contratantes, o que justifica o investimento em programas de roteirização. Dessa forma, é possível atender mais clientes em menos tempo e minimizar o consumo de combustível da frota.
Avaliar os resultados por meio de métricas e relatórios é uma das etapas mais importantes da operação logística, pois permite identificar problemas e gargalos que comprometem a produtividade. Com isso, é o gestor que detém a responsabilidade de implementar soluções e garantir que os objetivos sejam alcançados.
Para aprimorar o resultado do seu negócio, a implementação de mudanças simples podem ser vantajosas. Veja:
As ferramentas informatizadas são mais do que fundamentais para garantir a assertividade das informações, automatizar tarefas e permitir uma gestão eficaz. Além disso, a automatização permite que os recursos humanos disponíveis sejam alocados para funções mais estratégicas em vez de meramente operacionais.
É fato que, se uma empresa não mede o seu desempenho, ela fica impossibilitada de implementar melhorias. Por isso, o acompanhamento de indicadores de desempenho é ideal para fornecer uma visão tanto do ambiente interno como do mercado externo.
A relação com os clientes e a imagem que a empresa projeta para o mercado têm profundo impacto nos resultados. Portanto, deve-se focar no atendimento de suas necessidades, bem como em todas as melhorias que possam garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos colaboradores.
Atualmente, a logística de distribuição assume uma posição estratégica no mercado e exerce forte influência no resultado da economia. Por esse motivo, ela deve ser monitorada, avaliada e aprimorada frequentemente para garantir a sua melhoria contínua.
O gerenciamento logístico depende também da qualificação dos profissionais que compõem a equipe.
Com o aumento da demanda de medicamentos por todo o país, as questões de transporte e armazenamento acabaram ficando de lado. Agora é o momento de o segmento continuar aumentando a sua margem de lucro sem perder a agilidade das atividades.
Neste post abordaremos alguns desafios que a indústria de medicamentos enfrenta em seu cotidiano — e o que é possível fazer para reverter os cenários. Confira!
Como a indústria farmacêutica é um setor muito específico, ele exige muita atenção dos colaboradores para desenvolver suas tarefas. Por esse motivo, é necessário que toda a equipe seja bem treinada.
Alguns cuidados com o armazenamento e a entrega são fundamentais para manter a integridade dos produtos, como:
Para desenvolver essas atividades, o colaborador deve estar muito bem preparado, a fim de evitar qualquer dano aos medicamentos tanto no momento do armazenamento quanto na separação e transporte da carga.
Um outro fator desafiador para o setor farmacêutico é garantir os padrões de qualidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é o órgão fiscalizador da atividade. Essa instituição regula todas as atividades da indústria farmacêutica, o que aumenta a complexidade no desenvolvimento dos processos.
Dessa forma, o setor deve atender algumas exigências específicas da Anvisa para a operacionalização dos medicamentos. Dentre elas podemos destacar:
Muitos medicamentos chegam até o armazém de uma distribuidora de medicamentos sem sua embalagem própria e devem ser separados e embalados corretamente. Nesse caso, é necessário que o local tenha uma boa infraestrutura para atender a esse tipo de atividade.
Um galpão logístico pode auxiliar nesse tipo de tarefa, pois, além de encurtar a distância entre a indústria e seu estoque, ele permite que a atividade desenvolvida seja realizada em local amplo, que atenda às exigências da Anvisa e com espaço reservado para esse fim.
Além disso, essa atividade exige certificações e licenças de boas práticas de manipulação de medicamentos, o que exige que o local para desenvolver tais tarefas seja específico.
As particularidades e exigências do mercado farmacêutico fazem com que as indústrias sejam cautelosas e conservadoras no desenvolvimento de suas operações. Por isso, existe um grande desafio para a logística na indústria farmacêutica, que deve atender muitas condições específicas do setor.
Já a área de logística tem como um dos principais impulsionadores de investimentos justamente o varejo on-line.
As grandes empresas do comércio eletrônico expandem cada vez mais sua estrutura de logística no país.
Mas o e-commerce não contempla somente grandes empresas. Com a facilidade de acesso a ferramentas de TI, até um empresário individual pode criar seu comércio virtual nas condições que lhe caber. E para isso, é necessário ter um planejamento logístico para conduzir suas operações de estocagem e entrega dos bens comercializados.
E como iniciar esse planejamento e operação?
Como falamos acima, é possível manter um e-commerce com uma estrutura enxuta, utilizando até mesmo sua própria residência para as operações. É importante que o ambiente seja adequado para a armazenagem dos produtos. No caso de mercadorias sensíveis a condições de temperatura, por exemplo, é necessária uma estrutura física diferenciada.
Esse modelo é indicado para negócios menores, já que evita gastos com estruturas de armazenamento externas e sistemas de TI mais complexos. Existem plataformas que geram páginas e-commerce customizadas de forma rápida. Essa é uma ótima opção para pessoas que não têm condições de realizar um investimento alto no desenvolvimento de um site.
Com uma operação praticamente individual, o modelo exige o envolvimento do gestor em todas as fases do negócio. Nesse modelo, o empresário é responsável pela administração do site, do controle de estoque, preparo de embalagem para o envio. A entrega pode ser feita via contratação de transportadoras ou utilizando o serviço dos Correios.
Um negócio que opera com uma loja física já conta com uma estrutura mínima de armazenagem. Para transformar esse comércio em eletrônico, é necessário criar a estrutura da loja online e adicionar o modal de entrega aos seus serviços. Ou seja, invista nessas áreas.
Dependendo do tipo de produto que a empresa comercializa, é necessário embalar a mercadoria em um pacote diferenciado, próprio para o transporte. Instrua sua equipe nas formas corretas de embalagem para garantir que os produtos cheguem em perfeito estado aos clientes.
Um e-commerce que move em uma escala maior de produtos exige maior planejamento e controle. Normalmente, empresas desse porte terceirizam pelo menos partes de suas operações.
Além de uma estrutura maior de servidores, para suportar maior tráfego de usuários no site, é necessária uma estrutura grande de armazenagem. Construir e comprar um galpão não é viável para tantas empresas. Neste cenário, o aluguel de galpões logísticos tem se destacado como uma opção mais eficiente para empresários.
Com uma estrutura terceirizada, é necessário que as diversas operações sejam integradas por sistemas de informação. Quando uma compra é realizada no site, o centro de distribuição deve ser notificado para separar e preparar o produto para o transporte. O sistema de controle de estoque também deve ser atualizado após cada venda ou retorno de produto.
Dessa forma, cada segmento terceirizado estará bem integrado, o que garante operações mais ágeis. Dessa forma, com um planejamento logístico eficientemente estruturado, o gestor pode focar maior tempo em novas estratégias, planos de negócios e ofertas para o site.
Algumas novas tendências para a logística e Supply Chain têm sido observadas, mostrando a influência que o crescimento do e-commerce tem contribuído para a mudança de sistemas de distribuição.
Enquanto lojas tradicionais têm criados espaços físicos maiores nas principais localizações das grandes cidades, os centros de distribuição estão sendo instalados em áreas menos urbanas, promovendo maior números de envios de pequenas parcelas de produtos para os compradores.
A economia de escala pode ser alcançada com um grande volume de vendas on-line. Assim, os envios podem ser consolidados em diferentes lotes, divididos pelo destino final, por exemplo.
Outra mudança que foi causada pelo e-commerce é o fluxo de movimentação, em que os produtos saem do ponto de venda para o ponto de consumo. Se no comércio tradicional, a responsabilidade era do cliente se deslocar, no contexto do e-commerce, o produto se desloca até o comprador.
Assim, criou-se mais foco na embalagem e as transportadoras passaram a realizar mais rotas. Se antigamente tudo era levado para alguns pontos de negócio, agora os produtos são transportados para uma infinidade de consumidores finais. Um sistema antigo de logística seria incapaz de operar neste novo contexto.
É impossível conhecer propriamente uma operadora em sala de reunião ou em videoconferências. Quando tiver cotando possíveis fornecedores de serviços, tire um tempo e vá até as dependências da empresa, conheça o galpão de armazém e procure conversar com funcionários de todos os níveis. Dessa forma, você poderá ter um maior conhecimento sobre as operações.
Procure conhecer as técnicas utilizadas pelos profissionais no local, quais tipos de equipamentos são utilizados e se metodologias de gestão de qualidade, como Seis Sigma, Lean ou Kaisen. Quanto mais informação você tiver a respeito das atividades do operador, melhor será a tomada de decisão para o seu negócio.
É sempre importante lembrar: pessoas são os bens mais valiosos de uma empresa. Ao visitar as operadoras que você está cogitando contratar, reserve um tempo razoável para conhecer a equipe do local. Procure prestar atenção no trabalho de pessoas de diferentes setores, já que todos terão influência no serviço prestado à sua empresa.
Procure analisar o valor no trabalho de cada equipe, com vistas a como as técnicas de gestão implementadas agregarão valor ao seu negócio. Cada departamento tem seu valor e devem trabalhar de forma integrada, procurando juntas as melhores soluções para cada demanda.
Como as técnicas de controle de qualidade estão cada vez mais difusas, é importante avaliar qual fornecedor de fato está engajado com elas, diferenciando-os daqueles que implementaram essas metodologias apenas no discurso. E para isso, é necessário uma pesquisa e análise atenta.
Você já decidiu qual o melhor modelo de terceirização das atividades logísticas do seu negócio? As operadoras podem atuar de formas bem distintas, assim como sua empresa pode ter necessidades bem singulares. Dessa forma, é interessante saber as diferentes opções existentes no mercado para definir o modelo ideal.
Uma operadora logística pode, por exemplo, atuar dentro das próprias dependências da empresa, assumindo tanto as operações como a gestão das atividades de armazenagem e movimentação. Nesse modelo, a operadora será responsável pela equipe interna, caso já exista uma, e poderá implementar os processos de melhoria contínua de preferência.
Outro modelo comum é aquele no qual a empresa realoca sua atividade de armazenagem para as dependências da operadora contratada. Esse modelo interfere com as atividades das transportadoras, já que exige uma mudança no padrão de deslocamentos.
Caso a empresa esteja contratando uma estrutura logística pela primeira vez, a operadora poderá prestar auxiliar (ou realizar diretamente) no processo de contratação da equipe, indicando as principais qualidades necessárias para os profissionais.
Nada melhor para avaliar o desempenho das operações logísticas do que as métricas certas. Como citamos a Gestão Lean, confira uma série de questões que podem indicar os resultados de uma operadora que técnicas de controle de qualidade e de melhoria contínua:
Uma solução para empresas que estão buscando terceirizar parte de suas operações logísticas é o aluguel de galpões. Com essa estratégia, a empresa se priva de um alto investimento inicial de uma estrutura própria e garante flexibilidade para futuras expansões.
Galpões logísticos que oferecem localização estratégica e estrutura Classe A representam as soluções mais modernas para empresas, combinando facilidades operacionais e diminuição de custos, com serviços de manutenção e segurança rateados entre os locatários.
Confira, abaixo, alguns pontos fundamentais para uma logística de varejo bem estruturada:
A gestão de estoque compreende o controle do fluxo de produtos que a empresa disponibiliza para os clientes. Trata do acompanhamento da previsão de demanda, integração com o setor de Compras — para que as aquisições sejam mais coerentes com a realidade —, realização de balanços dos itens e acompanhamento de indicadores de desempenho do setor, geralmente ligados a índices de atendimento de pedidos, acuracidade de inventário, índice de perdas, entre outros.
Nesse caso, a questão está mais voltada para as rotinas operacionais do estoque. Esse processo envolve, principalmente, o recebimento, armazenagem, separação de pedidos, conferência, expedição e emissão de documentação.
Essa é uma parte fundamental da logística de varejo: além de influenciar nos índices de avarias e perdas, a segurança dos produtos afeta diretamente a satisfação dos clientes em relação ao negócio.
Portanto, é necessário ter um cuidado especial durante a movimentação dos itens no estoque e no carregamento do veículo. Lembre-se também de investir em embalagens adequadas, que garantam a segurança dos materiais.
Última etapa de um fluxo logístico, é aqui que a entrega dos pedidos para os clientes é planejada. O ideal é elaborar rotas otimizadas, aprimorando o percurso para que todos os prazos sejam atendidos com eficiência.
Algumas empresas já investem na logística reversa: como o nome já sugere, trata-se do processo inverso, ou seja, a coleta do produto, por parte da empresa, na residência do consumidor ou em outro ponto. Essa prática é usada principalmente em casos de trocas e devoluções.
Como você pode ver, existem diversas etapas fundamentais para a satisfação do consumidor que dependem da gestão logística. Se não houver uma atenção especial para esse processo, é grande a probabilidade de ocorrerem falhas, aumento de custos, perda de produtividade, desperdícios e problemas com as entregas nos clientes finais. Sendo assim, podemos dizer que a logística ajuda a estruturar melhor esses processos, tornando-os mais eficazes.
Com a gestão logística de varejo, os processos passam a ser mais estruturados, com cada etapa definida, bem como os custos oriundos de cada atividade. Dessa forma, é possível conseguir resultados otimizados utilizando o mínimo de esforço e recursos possível.
Como você viu, é possível reduzir os custos por meio da eficiência, das melhorias adotadas nas rotinas de trabalho, pela composição mais precisa do estoque e sua organização e pelo planejamento adequado das rotas de entrega.
Todo o planejamento e execução se reflete no aumento da qualidade dos serviços. Isso pode ser percebido na redução dos índices de avarias dos itens em estoque, maior agilidade na realização das tarefas e menor tempo de entrega, por exemplo.
Quando o foco da logística está voltado para a estratégia empresarial, os objetivos da área passam ser coerentes com os da empresa, tornando os resultados cada vez mais satisfatórios. Exemplos disso são a redução de custos e o aumento da qualidade dos serviços, que ajudam a criar vantagem competitiva.
Quando considerada pela ótica do mercado, a sustentabilidade pode ter foco econômico. Isso quer dizer que medidas que buscam melhor utilização dos recursos podem resultar em benefícios financeiros.
Já o significado mais amplo do desenvolvimento sustentável prima pela preservação ambiental que não é motivada pelo lucro. Ou seja, mesmo que não haja incentivos, a natureza deve permanecer intacta para o próprio bem da sociedade.
Portanto, constitui também uma responsabilidade, tanto de empresas como de indivíduos, trabalhar rumo à conservação ambiental.
Os projetos relativos à sustentabilidade no campo da logística devem partir do princípio de que é possível obter resultados financeiros ao mesmo tempo em que se estabelece o respeito ao meio ambiente.
A criação de políticas sustentáveis deve estar inserida de forma eficaz no planejamento estratégico das organizações e integrada em sua cultura organizacional para obter melhores resultados.
Com isso, é possível desenvolver diretrizes para guiar as ações necessárias para a execução do plano de logística sustentável.
Um dos exemplos de empresas que modificaram sua estrutura para acomodar suas políticas ambientais é a Coca-Cola. Uma parte de seus produtos é retornável, o que motiva a reutilização de embalagens.
A sua operação logística também foi adaptada para que o mesmo veículo que entrega as bebidas realize a coleta das garrafas vazias.
Mesmo pequenas empresas são capazes de instituir iniciativas socioambientais bem-sucedidas, ainda que em menor escala, tais como:
Entre as empresas brasileiras, a Natura investe recursos consideráveis para construir uma imagem ecológica. Essa atitude integra seu processo produtivo e cria um importante fluxo de reciclagem das suas caixas, bem como busca reduzir a utilização de plástico com a comercialização de refis e embalagens mais econômicas.
A principal razão é descrita como a construção de uma relação saudável com a natureza e sua repercussão na comunidade. Esse tipo de medida tem potencial para desenvolver uma imagem organizacional positiva.
Para facilitar a compreensão, os resultados das ações voltadas para a preservação do meio ambiente devem ser expressos em valores tangíveis para a percepção de suas vantagens.
Assim, é preciso falar em hectares quadrados de floresta revitalizados e em quantidades de nascentes de rio recuperadas para despertar interesse.
Além dos aspectos econômico e mercantil, a sustentabilidade contribui para a ampliação de empreendimentos mais conscientes, como é o caso do papel desempenhado pela logística sustentável nas transportadoras.
É por isso que a Unicargo criou em 2011 o projeto UniSustentável! Um programa que consiste em um conjunto de ações ecológicas utilizadas pela empresa, seus colaboradores e alguns de nossos parceiros com o objetivo de realizar uma mudança de pensamento e comportamento através de boas práticas de sustentabilidade. Clique aqui ou no imagem abaixo para conhecer melhor o UniSustentável.
Video:
Agrupei termos e siglas que julguei serem os mais importantes. Acredito que será de grande utilidade para os estudiosos do setor e também para profissionais de outras áreas que ouvem sempre estes termos e talvez não os compreendam.
Para melhor organização elenquei o material por ordem alfabética, aqueles que quiserem contribuir sugerindo outras, ou comentando as siglas e termos do setor, poderão deixar sua contribuição nos comentário.
TERMOS E SIGLAS
Agente de Carga – Uma companhia envolvida na coleta, consolidação, envio e distribuição de mercadorias vindas de outros países. Tipicamente, os agentes de carga cuidam das liberações nas alfândegas, preparam documentos e organizam envio, armazenamento e entregas.
AD Valorem – Taxa cobrada nas operações de transporte, referente ao seguro pago para a obtenção de ressarcimento monetário, em caso de sinistro no transporte das mercadorias. É calculado pela aplicação de um percentual (%) sobre o valor do bem, originando o uso da expressão latina que significa segundo o valor. O ressarcimento contratado no Ad Valorem é restrito a devolução monetária (dinheiro) correspondente ao valor do bem, sem impostos (valor averbado). Não há compromisso implícito de devolução do bem ou produto sinistrado.
Apólice de Seguro de Carga – Contrato firmado entre a seguradora e o contratante do seguro (embarcador, recebedor ou transportadora) onde estão definidas as principais condições do seguro de transportes de carga como: limite máximo de garantia (LMG), taxas do serviço prestado, condições cobertas, condições não cobertas e regras de segurança. As condições constantes na Apólice são a fonte para a elaboração do PGR e do trabalho a ser desenvolvido pela gerenciadora de risco.
Averbação – Registro da operação de transporte, junto a seguradora contratada, para reconhecimento da cobertura securitária, na ocorrência de um sinistro. Esse processo é normalmente realizado antes do início do transporte, garantindo que a seguradora restituirá o valor averbado. Usualmente, a averbação corresponde ao preço das mercadorias, sem os impostos cobrados na Nota Fiscal de venda. Através destes valores, são apuradas as taxas do serviço de seguro (Ad Valorem), cobrado pela seguradora do contratante da apólice (embarcador, recebedor ou transportadora).
Área de Expedição – É a área demarcada nos armazéns, próxima das rampas/plataformas de carregamento, onde os materiais que serão embarcados/carregados são pré-separados e conferidos, a fim de agilizar a operação de carregamento.
Armazém ou Warehouse – Lugar coberto, onde os materiais/produtos são recebidos, classificados, estocados e expedidos.
Atendimento de Pedidos (como indicador de eficácia) – É a quantidade de pedidos atendidos prontamente, dividida pelo total de pedidos recebidos, vezes 100%.
Balsa – Embarcação utilizada em rios e canais para o transporte de veículos e pessoas.
Banguela – Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa andar sem estar engrenado, ou seja, no ponto morto da marcha.
Batendo Lata – Expressão utilizada no transporte rodoviário, quando o caminhão volta vazio (não tem carga de retorno).
Benchmarking – Técnica que consiste em acompanhar o que as empresas líderes em seus respectivos segmentos estão utilizando processos/técnicas/métodos e adaptar o modelo para as operações da empresa, utilizando-o como referência/padrão a ser copiado. Trata-se de definir padrões internos de desempenho a partir da observação dos procedimentos adotados pelas empresas de classe mundial. É um processo de medição e comparação sistemática dos processos dos negócios de uma empresa com os líderes naqueles processos em qualquer parte do mundo, para obter informações que ajudarão a empresa a implementar ações para melhorar seu desempenho.
Bi-trem ou Reboque – É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
Blocagem ou Block Stacking – Empilhamento simples sem uso de porta-paletes, no qual os paletes são empilhados diretamente no chão.
Brainstorming (tempestade de idéias) – Tempestade cerebral ou tempestade de idéias. Trata-se de uma técnica utilizada em criatividade, quando se reúne um grupo de pessoas para terem idéias sobre um determinado assunto, situação, ou problema, sem censuras, com alguém estimulando a todos e anotando tudo o que é apresentado para, posteriormente, escolher-se as melhores idéias e, então, colocá-las em prática.
Bulk Container – Contêiner graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas à granel.
Cabotagem – Navegação doméstica (pela costa do País).
Cadeia de Demanda – Oposto da cadeia de suprimentos, que utiliza o processo de “empurrar”, a cadeia de demanda é impulsionada pelos clientes e não pelos fabricantes de produtos.
Cadeia de Suprimentos – Conjunto de fornecedores (e dos fornecedores dos fornecedores) de uma empresa para criação, desenvolvimento, fabricação e distribuição de seus produtos. Ver Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Cálculo de Necessidades – É o método de programação da produção, baseado na demanda derivada, ou seja, todas as peças, componentes, materiais e suprimentos que vão no produto ou serviço final.
Caminhões na prateleira – Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa quando há ociosidade na utilização de caminhões, ficando parados à disposição de uma eventual utilização.
Carreta baú – É uma carreta fechada.
Carreta Sider – tipo de carroceria de caminhão, que tem lonas retráteis em suas laterais.
Carreta isotérmica – É uma carreta fechada, com isolamento térmico em suas paredes, que conserva a temperatura da carga.
Carreteiro – É o motorista que conduz o seu próprio veículo (caminhão) no caso do transporte rodoviário.
Cavalo Mecânico – É o conjunto monolítico formado pela cabine, motor e rodas de tração do caminhão. Pode ser engatado em vários tipos de carretas e semi-reboques, para o transporte.
Cegonheira – As cegonhas são o nome dado ao tipo de carretas especializas no transporte de automóveis
Centro de Distribuição – CD – Instalação que permite a entrada de matérias-primas, componentes ou produtos acabados, os armazena, separa e então reúne tudo para o embarque. Muitos Centros de Distribuição também possuem equipamentos especializados para manuseio e estocagem de produtos e sistemas informatizados.
Chapa – É a denominação dada ao profissional autônomo que é contratado pelo motorista de caminhão para fazer o carregamento ou descarregamento da carga, na origem ou destino (contratado também como guia em grandes centros.
Contratante do Frete – Empresa responsável pela aquisição do serviço de transporte. Essa responsabilidade tem importância para questões tributárias, fiscais, comerciais e securitárias.
Cluster – São concentrações geográficas de empresas interligadas entre si, que atuam em um mesmo setor com fornecedores especializados, provedores de serviços e instituições associadas.
Coach – Facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atue como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento, empresa, etc.).
Comboio – Conjunto de veículos que seguem juntos para um mesmo destino. Utilizado principalmente por motivo de segurança; carros de munições e mantimentos que acompanham forças militares; composição ferroviária (em Portugal).
Conhecimento de Transporte – Documento emitido pela transportadora, baseado nos dados da Nota Fiscal, que informa o valor do frete e acompanha a carga. O destinatário assina o recebimento em uma das vias.
Consignatário. Pessoa física ou jurídica indicada no documento de transporte que tem o direito de reclamar os bens ao transportador, no destino. Para os efeitos legais, presume-se o proprietário da carga.
Consolidação de Cargas – Consiste em criar grandes carregamentos a partir de vários outros pequenos. Resulta em economia de escala no custo dos fretes.
Contêiner – Equipamento de metal no formato de uma grande caixa, que serve para o transporte de diversos materiais, fazendo assim uma unitização de cargas, que ao estarem acondicionados no seu interior, não sofrem danos durante o percurso e nem em caso de transbordo para outros modais.
Contract Logistic – Logística contratada: Operação delegada ao operador logístico.
Core Business – Relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz.
Cross Docking – Expedir mercadorias diretamente da doca recebedora, sem passar pelo estoque. Utilizado para reduzir custos e tempo de execução no despacho de produtos de grande saída e/ou perecíveis (transbordo sem estocagem).
CTD – Combined Transport Document ou Documento de Transporte Combinado.
Cubagem / M3 – No transporte de cargas com baixa densidade (cargas leves), estima-se o peso transportado usando o espaço ocupado dentro da carreta, em metros cúbicos, multiplicado por um fator de densidade padronizado pelo mercado, para o tipo de material. O padrão de densidade mais utilizado é considerar 1 m3 = 300 Kgs. Após apurar a cubagem (altura X largura X comprimento), multiplica-se por 300 e assume-se o resultado como peso a ser cobrado.
Curva ABC – Demonstração gráfica com eixos de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades, onde materiais classe “A” representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor total, classe “C” a maioria da quantidade total e a minoria do valor total e “B” valores e quantidades intermediários.
Custo Logístico – É a somatória do custo do transporte, do custo de armazenagem e do custo de manutenção de estoque.
DANFE – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.
DACTE – Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico.
DDR – Dispensa de Direito de Regresso – Quando um cliente contrata serviços de transporte e possui seu próprio seguro contra sinistros com a carga, é necessário que obtenha, em sua Seguradora, o documento de Dispensa de Direito de Regresso (DDR), formalizando que a seguradora reconhecerá a transportadora contratada como preposta do tomador do serviço, tendo os mesmos direitos securitários do contratante do frete.
Data Warehouse – Armazenamento de dados.
Demanda – Em busca ou em procura de um produto ou serviço no mercado.
Demurrage ou Sobreestadia – Multa determinada em contrato, a ser paga pelo contratante de um navio, quando este demora mais do que o acordado nos portos de embarque ou de descarga.
Diárias de Transporte – Quando uma coleta ou entrega não é finalizada por algum problema com o embarcador ou destinatário, essas taxas são regidas por Leis do transporte para que remunerem a permanência do motorista, carreta e cavalo mecânico aguardando carga ou descarga na origem ou no local de entrega.
Docas – É o local intermediário que as mercadorias ficam entre a expedição e os transportes (vários modais), a fim de facilitar e agilizar a operação de carregamento e descarregamento.
Dolly ou Romeu e Julieta – Um reboque com uma quinta roda, usada para converter um semi-reboque em reboque. É muito utilizado para o transporte de cana de açúcar.
Despesas Operacionais – Segundo a Lei das S.A. – compreendem as despesas necessárias para a empresa vender, administrar e financiar suas atividades.
Embarcador – Pessoa ou empresa responsável pelo embarque da carga a ser transportada. Mesmo significado de remetente.
EDI – Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados.
Embalagem ou Package – Envoltório apropriado, aplicado diretamente ao produto para sua proteção e preservação até o consumo/utilização final.
Empilhadeira ou Fork Lift Truck – Equipamento utilizado com a finalidade de empilhar e mover cargas em diversos ambientes.
Ergonomia – Ciência que estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo humano, considerando assim a interação perfeita entre os funcionários e o ambiente de trabalho, como luz, calor, ruídos, odores e os equipamentos e ferramentas utilizados.
ERP – Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio.
Estoque em trânsito – Refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega.
FIFO – First-In, First-Out ou Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS).
Frete CIF (Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete) – Indica que as despesas ou serviços de transporte serão pago pelo remetente da carga. Neste tipo de frete, o fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com a entrega da mercadoria, incluindo o seguro marítimo ou rodoviário e frete.
Frete FOB (Free on Board – Livre a Bordo) – Indica que as despesas ou serviços de transporte serão pagos pelo destinatário da carga. Neste tipo de frete, o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim que ela é colocada a bordo do navio ou na transportadora.
Frete Fracionado (LTL – Less than Truck Load) – Para operações com menor volume de material, as transportadoras consolidam cargas de vários clientes em um equipamento, maximizando a ocupação do veículo. Nesta condição, utiliza-se o FRETE FRACIONADO que consiste em estipular um valor, por quilo transportado, considerando a distância, o peso das cargas e outros itens de cobrança aplicáveis neste tipo de negociação do serviço de transporte.
Frete Lotação (FTL -Full Truck Load) – Para empresa que possuem grandes volumes de cargas e necessitam de maior rapidez na entrega ou recebimento de suas remessas, é usual o transporte na modalidade FRETE LOTAÇÂO, que consiste na contratação de uma carreta exclusiva para o transporte de materiais de um único cliente. Toda a capacidade do equipamento, aproximadamente 105 M3, ficam disponíveis somente para o contratante, sem compartilhamento de espaço com outros embarcadores de frete.
Frete Peso – Valor efetivo do serviço de transporte da carga, apurado pela multiplicação do peso (o maior valor entre o peso real e o peso cubado) vezes o valor do quilo transportado entre a origem e o destino, negociado para a prestação do serviço.
Frete Valor – Outro termo usado para designar a taxa cobrada para o Seguro da Carga. Mesmo que Ad Valorem.
Fulfillment – atender no tempo e no prazo. É o conjunto de operações e atividades desde o recebimento de um pedido até sua entrega.
Gargalo – Fatores que configuram um estrangulamento, um impedimento a expansão ou desenvolvimento de alguma atividade econômica e entrega da mercadoria: prolemas de infra-instrutura, falta de silos para armazenamento de grãos em certas regiões, portos e aeroportos obsoletos, falta de capacidade de armazenagem em CDs e etc.
GRIS – Taxa cobrada nos contratos de Transportes e CT-es, usada para custear despesas com a Gerenciadora de Risco, conforme prévia negociação do serviço. Essa taxa é diferenciada da taxa de Ad Valorem, por referir-se exclusivamente ao serviço de Gerenciamento de Risco.
Gerenciadora de Risco – Empresa contratada para acompanhar as viagem rodoviária, realizando o rastreamento da operação através de monitores que informam a localização geográfica de cada equipamento em trânsito, em tempo real, no regime de 24 horas por 7 dias. Além do acompanhamento, administram o andamento do roteiro de viagem, fazendo cumprir o plano de gerenciamento de risco onde estão definidas medidas complementares de segurança, como rotas autorizadas, pontos de parada, horário de trânsito, entre outras. Em caso de sinistros, a Gerenciadora de Risco também é responsável pelas ações imediatas bloqueio do cavalo, como acionamento policial, pronta resposta, reguladora.
GPS – Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global. Foi desenvolvido pelas forças armadas norte-americanas e é composto por um conjunto de 24 satélites que percorrem a órbita da Terra a cada 12 horas. Esse sistema permite que através de dispositivos eletrônicos, chamados GPS Receivers (Receptores GPS), possam ser convertidos os sinais de satélites em posicionamentos, permitindo assim a localização geográfica de qualquer objeto no globo terrestre com uma precisão em torno de 10 metros.
Hub – Ponto central para coletar, separar e distribuir para uma determinada área ou região específica.
Inbound – Dos fornecedores para as fábricas.
Incoterms – sigla que identifica os 13 termos que padronizam a linguagem usada no mercado de exportação e importação.
Índice de flexibilidade – representa a relação entre a média do lote de produção e a média do lote de entrega.
Just-in-Time ou JIT – é atender ao cliente interno ou externo no momento exato de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação/produção, evitando-se assim a manutenção de maiores estoques.
Kaizen – processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos.
Kanban – técnica japonesa com cartões, que proporciona uma redução de estoque, otimização do fluxo de produção, redução das perdas e aumento da flexibilidade.
KLT – Klein Lagerung und Transport ou Acondicionamento e Transporte de Pequenos Componentes.
Lead Time – Tempo compreendido entre a primeira atividade até a última de um processo de várias atividades.
Lean Manufacturing – Produção Enxuta ou manufatura enxuta.
Localização logística – É a forma de identificar geograficamente armazéns, depósitos, filiais, veículos, clientes, etc.
Logística (1) – É o sistema de administrar qualquer tipo de negócio de forma integrada e estratégica, planejando e coordenando todas as atividades, otimizando todos os recursos disponíveis, visando o ganho global no processo no sentido operacional e financeiro. (definição de Marcos Valle Verlangieri, diretor do Guia Log).
Logística (2) – É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente. (definição do Council of Logistics Management).
Logística (3) – Entre os gregos, arte de calcular ou aritmética aplicada. Parte da arte militar relativa ao transporte e suprimento das tropas em operações. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos. (definições do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete).
Logística (4) – do francês Logistique, Parte da arte da guerra que trata do Planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material ( para fins operativos e administrativos ); Recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal; Aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar; Contrato ou prestação de serviços. (in, Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda, Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2ª edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986, p. 1045).
Logística Empresarial – Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (definição de Ronald H. Ballou no seu livro “Logística Empresarial”).
Logística Reversa ou Inversa – No mercado é considerada como o caminho que a embalagem toma após a entrega dos materiais, no sentido da reciclagem das mesmas. Nunca voltando para a origem. Muitos profissionais também utilizam esta expressão para considerar o caminho inverso feito para a entrega, voltando para a origem, só que agora somente com as embalagens. Neste caso, tratam-se de embalagens reutilizáveis ou retornáveis, que são mais caras e específicas / próprias para acondicionar determinados materiais. Ocorre muito no setor automotivo para o transporte, por exemplo de pára-choques, painéis, etc.
MDF-e – Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscias – O MDF-e é um documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, criado para vincular os documentos fiscais transportados na unidade de carga utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pelo Ambiente Autorizador.
Manifesto de Carga – Documento fiscal utilizado para relacionar o conteúdo de uma unidade de carga (caminhão, carreta ou container) durante uma operação de transporte. Nele deve constar todas as NFs das cargas transportadas, não podendo existir carga não relacionada ou carga relacionada e não carregada no equipamento.
Manutenção Corretiva – Termo utilizado em Produção, que significa o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, visando reparar efetivos problemas dos componentes das máquinas e equipamentos, que comprometam a performance e desempenho dos mesmos, para que possam executar sua função normal.
Manutenção Preditiva – Termo utilizado em Produção, que significa o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja melhor aproveitado.
Manutenção Preventiva – Termo utilizado em Produção, que significa o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, visando evitar possíveis problemas dos componentes das máquinas e equipamentos, que comprometam a performance e desempenho dos mesmos, para que possam executar sua função normal.
Market Share – Parcela do mercado abocanhada.
Medidas de desempenho – São instrumentos utilizados para avaliar a performance de qualquer atividade logística. Podem ser relatórios, auditorias, etc. Não se pode melhorar aquilo que não mensuramos.
Milk Run – Consiste na busca do(s) produto(s) diretamente junto ao(s) fornecedor(es), de forma programada, para atender sua necessidade de abastecimento.
Modais – São os tipos/meios de transporte existentes. São eles: marítimo: (feito pelo mar), ferroviário (feito por ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito em rios), dutoviário (feito pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea).
Nível de Serviço Logístico – Refere-se especificamente à cadeia de atividades que atendem as vendas, geralmente se iniciando na recepção do pedido e terminando na entrega do produto ao cliente e, em alguns casos, continuando com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico. (definição de Warren Blanding).
Outbound – Fluxos da fábrica para o concessionário.
PCM – Planejamento e Controle de Materiais.
PCP – Planejamento e Controle da Produção.
PEPS – é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Primeiro a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair ou First-In, First-Out (FIFO).
PGR – Plano de Gerenciamento de Risco – O Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) é o planejamento de todas as ações preventivas necessárias para o gerenciamento de riscos no transporte de cargas, de acordo com o grau de criticidade, o tipo de operação e a necessidade de cada cliente.
Produto Logístico – O que uma empresa oferece ao cliente com seu produto é satisfação. Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis como conveniência, distinção e qualidade. Entretanto, se o produto for um bem físico, ele também tem atributos físicos, tais como peso, volume e forma, os quais tem influência no custo logístico. (definição de Ronald H. Ballou).
Pulmão – Utilizado geralmente em fábricas, serve para proteger as atividades de produção, baseado em tempos e quantidades suficientes para não interromper o fluxo contínuo, considerando variáveis de estatísticas e de demandas, ou mesmo de gargalos operacionais.
Packing List (Romaneio) – Relação de mercadorias ou volumes.
Sobretaxa ou Surcharge – Taxa adicional cobrada além do frete normal.
Supply Chain Management – Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.
Rampas de escape – Utilizadas no transporte rodoviário, são dispositivos especiais, posicionados em determinados pontos das rodovias, projetados para permitir uma saída de emergência para veículos que apresentem falhas ou perdas de freios em declives íngremes, retirando-os do fluxo de tráfego e dissipando as suas energias pela aplicação de resistência ao rolamento, desaceleração gravitacional ou ambas.
Rastreador – Equipamento instalado em veículos de transporte que permite identificar a posição do veículo em qualquer local do território nacional.
RCF-DC – Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga.
RCTR-C – Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga.
Reboque ou bi-trem – É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
REDEX – Recinto Especial para Despacho aduaneiro de Exportação.
RFDC – Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofrequência.
RFID – Radiofrequency Identification Data ou Identificação por Radiofreqüência.
Road railer – carreta bimodal, que ao ser desengatada do cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferroviário e viaja sobre os trilhos.
Rota ou Plano de Viagem – É o percurso escolhido para o transporte, por veículos, através de vias terrestres, rios, corredores marítimos e/ou corredores aéreos, considerando a menor distância, menor tempo, menor custo ou uma combinação destes. Tudo isto, podendo estar conjugado com múltiplas origens e destinos.
SAC ou Customer Service – Serviço de Atendimento ao Consumidor ou Cliente.
Salvado – Termo usado para designar o material envolvido em um sinistro, que ainda possua valor comercial, normalmente de propriedade da seguradora. Após sua venda, seu valor é usado para amortizar o agravamento da apólice de seguro.
Sinistro – Denomina-se SINISTRO os eventos ocorridos durante a operação de transporte, em todas as suas etapas, que gerem o dano ou subtração do material.
Scanner – Aparelho ou sistema eletrônico que converte através de leitura ótica, informações codificadas em numeração alfanumérica ou simbolização em barras.
Semi-reboque – é o conjunto monolítico formado pela carroceria com um eixo e rodas. É engatado no cavalo mecânico ou trator para o transporte, ou ainda passa a ser utilizado como reboque, quando é engatado em um dolly. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
Set-up – tempo compreendido entre a paralisação de produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e a volta de sua produção.
Shipping ou Expedição – Departamento de uma empresa que de posse da Nota Fiscal ou uma pré-Nota Fiscal identifica, separa, embala, pesa (se necessário) e carrega os materiais nos veículos de transporte.
Shipping Area – Área de Expedição.
Sidetrack ou caminho alternativo – É quando se utiliza um percurso diferente do habitual ou previsto, por variados motivos (trânsito ruim, segurança, etc.).
SIL – Sistema de Informações Logísticas, providencia a informação especificamente necessária para subsídio da administração logística em todos os seus níveis hierárquicos.
SKU – Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. Designa os diferentes itens de um estoque.
SLA – Service Level Agreement ou Acordo sobre o Nível de Serviço.
SLM – Service Level Management ou Gerenciamento do Nível de Serviço.
SLM – Strategic Logistics Management ou Gestão Logística Estratégica.
Smart-Tag – Etiqueta inteligente.
SMS – Short Mensaging System.
Sobretaxa ou Surcharge – Taxa adicional cobrada além do frete normal.
SPOT – Mercado (como sugere a palavra em inglês) é aquele pago à vista e com entrega imediata do produto ou serviço. Necessidade de mais veículos além do dedicado para atender uma demanda.
Stock options – Programa de Ações – um incentivo que permite aos funcionários comprar ações da empresa onde trabalham por um preço abaixo do mercado.
STV – Veículo de Transferência Ordenado.
Supply Chain Management – Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.
Tacógrafo – Instrumento destinado a registrar movimentos ou velocidades; tacômetro registrador.
Tacômetro – Aparelho que serve para medir o número de rotações e, portanto, a velocidade de máquinas ou veículos; o mesmo que taquímetro.
Taquímetro – O mesmo que tacômetro.
Tara – Peso de uma unidade de transporte intermodal ou veículo sem carga. Ao se pesar o total subtrai-se a tara, chegando-se assim ao peso da carga.
Taxa de Valor Liberado ou Released-Value Rates – Taxa baseada sobre o valor do transporte.
Team Building – dinâmica de grupo em área externa, onde os participantes serão expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada.
Tempo de Compra – É o período compreendido entre a data da requisição do material até a data do fechamento do pedido.
Tempo de Transporte – É o período compreendido entre a data de entrega do material até a chegada do mesmo para o requisitante (destino).
Tempo de Ressuprimento – É a somatória do Tempo de Compra, mais o Tempo de Processamento e Embarque pelo fornecedor, mais o Tempo de Transporte, mais o Tempo de Recebimento (conferência, testes, etc.) até o material ficar disponível para utilização.
TEU – Twenty Foot Equivalent Unit. Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.
TKU – Toneladas por quilômetro útil.
TMS – Transportation Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Transporte.
Toco – Caminhão ou cavalo mecânico que possui somente dois eixos, um dianteiro e um traseiro. Este tipo de equipamento possui capacidade de carga inferior a seu assemelhado TRUCK.
Trade-off ou Compensação – Na sua forma básica, o resultado incorre em um aumento de custos em uma determinada área com o intuito de obter uma grande vantagem em relação as outras (em termos de aumento de rendimento e lucro).
Transbordo ou Transhipment – Transferir mercadorias/produtos de um para outro meio de transporte ou veículo, no decorrer do percurso da operação de entrega.
Transporte Intermodal – é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, com emissão de documentos independentes, onde cada transportador assume responsabilidade por seu transporte. São utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, com a responsabilidade do embarcador.
Transporte Multimodal – é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, sendo emitido apenas um único conhecimento de transporte pelo único responsável pelo transporte, que é o OTM – Operador de Transporte Multimodal.
Treminhões – é o conjunto formado por um caminhão normal ou cavalo mecânico mais semi-reboque, engatado em 2 reboques, formando assim um conjunto de três carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
Truck – Caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, são 3 eixos: 2 deles são juntos. O objetivo é aguentar mais peso e propiciar melhor desempenho ao veículo.
UEPS – é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Último a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair.
Unitização – é agregar diversos pacotes ou embalagens menores numa carga unitária maior.
VUC – Veículo Urbano de Carga.
XML – Extensible Markup Language, protocolo de comunicação.
WCS – Warehouse Control Systems ou Sistemas de Controle de Armazém.
Wireless – Sistema de acesso sem fio.
WMS – Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazém.
Workflow – Processo no qual a informação flui por toda organização, de maneira rápida e organizada, seguindo a sequência pré-estabelecida de tramitação.
Zona de Livre Comércio ou Zona Franca – é uma zona (local ou região de um estado ou país) onde os produtos ou materiais são considerados isentos de taxas e tarifas de importação, com anuência das autoridades fiscais governamentais.
Bibilografia:
Celam – centro de estudos logísticos; Dicionário – guia log; Logística descomplicada; dicionário de Transportes.
Em tempos de crise econômica, a qualidade nos processos logísticos é um dos pontos que mais tem feito diferença entre o sucesso ou fracasso das empresas, visto que os gastos no setor avançaram 30%.
Quando pensada e planejada de forma estratégica, a logística é capaz de criar vantagens em relação à concorrência, aumentando a competitividade da organização. Quer saber mais? Confira os benefícios que a terceirização de logística pode trazer para a sua empresa:
Terceirizar a logística significa, basicamente, delegar as tarefas da área para uma ou mais empresas parceiras. Isso compreende, naturalmente, a distribuição dos produtos, mas também pode incluir o transporte de matéria-prima, componentes, mercadorias, entre outros.
Para que a terceirização seja aplicada com sucesso, é fundamental que haja um compromisso mútuo entre provedor e contratante. Mais do que um fornecedor, o provedor de logística deve ser um parceiro comercial estratégico, contribuindo com sua expertise de negócio e agregando os ativos e tecnologia necessários. Além disso, deve ser altamente comprometido com prazos.
Já o contratante deve ter consciência de que seu papel não é executar o trabalho, mas sim ter a competência para acompanhar o provedor, fornecendo a ele os requisitos necessários ao cumprimento das atividades.
A terceirização de logística traz vários benefícios, sendo os principais deles:
Esse é, provavelmente, o principal fator pelo qual muitas empresas terceirizam sua logística. Ao delegar o trabalho a um prestador de serviço, é possível reduzir custos logísticos e, em muitos casos, até mesmo substituir os custos fixos por custos variáveis. Assim, sua empresa só gasta quando vende, o que é extremamente positivo! Além disso, muitas vezes é possível reduzir o tamanho da folha de pagamento.
Otimizar os processos logísticos, economizando tempo e dinheiro, é fundamental para qualquer organização. Ao terceirizar a atuação, a empresa passa a ter um controle simplificado dos custos e trabalhos dessa atividade. Aproveitamento de know-how
Os prestadores de serviços possuem conhecimento específico na área contratada. Sua empresa pode se aproveitar disso para corrigir falhas e aprimorar diversos pontos. Além disso, os profissionais da área logística são especialistas no ramo, buscando formação profissional e atualização por meio de feiras e eventos. Aproveitamento de equipamentos
Além do know-how, os parceiros especializados em logística possuem equipamentos específicos para armazenagem e transporte de materiais. Mais uma vez, isso pode facilitar o trabalho da sua organização, reduzindo custos com aquisição e manutenção desses itens.
Uma das grandes vantagens de terceirizar atividades secundárias é a possibilidade de focar no seu core business, isto é, a atividade-fim da sua empresa. Esse benefício gera um ciclo virtuoso, fazendo com que a sua organização (e a equipe de gestores) tenha mais tempo para desenvolver estratégias e soluções que melhorem os serviços e produtos.
No fim das contas, esse processo se reflete no aumento da qualidade do serviço prestado aos clientes, gerando mais satisfação e fidelização.